terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Bingo não é coisa de sedentário

Jogo para velhos, atividade sedentária, passatempo inútil. Já chega a ouvir estas e outras críticas aos jogos de bingo, nos apreciadores desse passatempo ganhamos um argumento favorável à atividade. Uma pesquisa comprovou que jogadores de bingo têm maior agilidade mental, maior facilidade para lidar com informações visuais e mais memória do que pessoas que não jogam bingo. Essa é uma das conclusões de um estudo feito por Julie Winstone, do Centro para Cognição Visual do Departamento de Psicologia da Universidade de Southampton (Reino Unido).

Para o estudo, foram aplicados testes em 112 pessoas divididas em dois grupos: um com idades entre 18 e 40 anos e outro com idades entre 60 e 82 anos, ambos contendo metade de jogadores e metade de não-jogadores de bingo. Foi pedido a todos que visualizassem séries de um, dois e três dígitos e reproduzissem o que viram de forma a testar a coordenação entre a ação de olhar e a de escrever o número lido. Além de apurar a maior habilidade dos jogadores de bingo, a pesquisadora verificou que jogadores mais antigos eram ainda mais hábeis que os jogadores mais recentes.

Para a pesquisadora, uma atividade mental exercida por muito tempo, como o jogo de bingo, teria a capacidade de deter o declínio das habilidades cognitivas, natural com o avanço da idade, além de elevar a precisão no realização de atividades mentais que requerem também uma ação motora.

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